A Basílica do Palácio Nacional de Mafra vai receber o último concerto do XI Ciclo de Concertos a Seis Órgãos, no próximo dia 1 de outubro, pelas 16 horas.
Os bilhetes podem ser adquiridos na bilheteira online ou no balcão do Palácio Nacional de Mafra.
O preço dos bilhetes é de 8€ e a entrada é gratuita para crianças até aos 12 anos, mediante levantamento prévio de bilhete.
A Basílica do Palácio Nacional possui um conjunto instrumental de seis órgãos históricos dispostos para tocarem em conjunto e que configuram uma realidade patrimonial de exceção. Os seis órgãos foram construídos, entre 1792 e 1807, pelos dois mais importantes organeiros portugueses da época: Joaquim António Peres Fontanes e António Xavier Machado e Cerveira. Com o aproximar da data da sua conclusão, todos os grandes compositores então ativos em Portugal escreveram obras para este conjunto único no mundo. É o caso da Sinfonia para a Real Basílica de Mafra de António Leal Moreira, das Missas de Giuseppe Totti ou de João José Baldi, ou do Magnificat das Vésperas de Marcos Portugal (ouvido modernamente pela primeira vez por ocasião das cerimónias da coroação pontifícia da imagem de Nossa Senhora da Soledade).
Após o restauro integral dos seis órgãos, terminado em 2010, muitas destas obras foram ouvidas de novo, passados dois séculos sobre a data da sua composição. O restauro potenciou, ainda, a composição de novas obras, como o Ave maris stella de João Vaz (escrito para a inauguração do restauro) ou o Magnificat de João Santos (premiada no Concurso Internacional de Composição «Órgãos do Palácio Nacional de Mafra», em 2019).
Com este concerto especial, o Palácio Nacional de Mafra celebra o Dia Mundial da Música, instituído em 1975 pelo International Music Council, uma instituição fundada em 1949, pela UNESCO, e encerra com chave de ouro o XI Ciclo de Concertos a Seis Órgãos.
Prevendo-se que a Basílica do Palácio Nacional de Mafra venha a receber obras globais de restauro (as primeiras em quase 300 anos), esta será umas das últimas oportunidades de apreciar a magnificência dos seis órgãos, até à conclusão das intervenções.
Fonte: CMM
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