Geral Opinião

A incongruência da entrada da Guiné-Equatorial na CPLP

Foto: Visateam

A Comunidade de Países de Língua Portuguesa, CPLP, teve a sua Cimeira em São Tomé e Príncipe tendo estado presentes a maioria dos Chefes de Estado dos seus membros, onde se inclui a Guiné Equatorial, país que conseguiu entrar como membro-observador em 2006 e como membro em 2014, alegando que algumas das suas ilhas foram descobertas e povoadas por portugueses, e tendo na altura prometido acabar com a pena de morte, começar a cumprir a carta dos direitos humanos da ONU e adotar o português como mais uma língua oficial do país.

Alguns investigadores brasileiros terão descoberto que nalgumas dessas ilhas ainda se fala um dialeto/língua com influências do português, facto que foi importante para que se considerasse que o país tinha condições para nela entrar, algo que considero no mínimo esdrúxulo, pois Portugal teve domínio sobre várias regiões do mundo que controlou, estabelecendo neles “check points” para controlar as rotas marítimas, havendo nesses países ainda várias reminiscências, nas suas línguas do português arcaico, ou seja, seguindo essa ordem de razões mais de metade dos países do mundo poderiam integrar a comunidade.

Por curiosidade, o dia nacional do Irão é comemorado no dia da efeméride da batalha que ganharam contra os portugueses, tendo-se deles visto livres.

Nuno Pereira da Silva
 Coronel na Reforma

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