Como consequência da guerra na Ucrânia, a União Europeia e a NATO, deverão flanquear as suas portas à entrada dos países da antiga Jugoslávia, pois estes, em termos geográficos fazem parte da Europa, devendo também por isso a ela pertencer em termos Geopolíticos.
Continuar a bloquear ou a atrasar a sua entrada nas duas instituições é um erro, pois é necessário desenvolvê-los economicamente, bem como garantir a sua defesa, mesmo que não preencham os critérios para admissão às duas instituições.
Em termos políticos, é essencial responder à Rússia de igual tom, à ameaça que fez à Europa caso isso acontecesse, pois Putin só conhece a linguagem da força.
Neste contexto é também imperioso que a Finlândia e a Suécia entrem na NATO, pois são países que já pertencem à UE, e já utilizam a doutrina da NATO nas suas Forças Armadas, que são organizadas de forma muito eficiente preenchendo, em minha opinião, todos os critérios definidos para adesão à instituição.
A adesão a estas instituições é a reação necessária às ameaças de Putin, que só pode sair muito ferido desta invasão, senão conseguir destituí-lo do poder, como é o objetivo último do Ocidente, muito em especial dos Estados Bálticos e da Polónia.
Nuno Pereira da Silva
Coronel na Reforma
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