Hoje, dia 30 de Junho, assinala-se o Dia Mundial das Redes Sociais.
A data foi criada pelo site Mashable em 2010, como uma forma de reconhecer a revolução digital que fez dos media um ambiente social, celebrando-se anualmente a 30 de Junho desde então. Portugal associou-se à data logo em 2010.
As redes sociais mais usadas:
- 1º Facebook (2004)
- 2º Youtube (2005)
- 3º Google + (1998)
- 4º Tumblr (2007)
- 5º Twitter (2006)
- 6º Instagram (2010)
- 7º Pinterest (2010)
- 8º LinkedIn (2009)
- 9º Snapchat (2011)
- 10º WhatsApp (2009)
Os perigos das redes sociais
Apesar do fenómeno das redes sociais ainda ser muito recente, já foram feitos vários estudos sobre a influência que estas têm no comportamento dos utilizadores. As conclusões sobre o uso indevido desta nova forma de comunicação virtual trazem à tona distúrbios psicocomportamentais.
De acordo com um estudo, cerca de 40% da população mundial utiliza com frequência as redes sociais e, caso não exista a devida moderação, alguns especialistas afirmam que essa prática pode originar problemas a nível mental e comportamental, como stress, ansiedade ou depressão.
Conheça os mais frequentes, de acordo com a observação científica:
Perturbação do sono: A relação entre o ser humano e a captação da luz alterou-se com a vulgarização das novas tecnologias, devido ao efeito da iluminação artificial desses aparelhos. Alguns estudos sublinham que esse facto pode inibir a produção da melatonina, a hormona que controla os ciclos do sono. A culpa é da luz azul emitida pelos ecrãs de smartphones ou tablets que, quando é absorvida antes de dormir, desperta o cérebro.
Ansiedade: Segundo um estudo realizado em 2012, publicado no National Center for Biotechnology Information, quanto mais redes sociais se frequenta, maior é a possibilidade de desenvolver um quadro de ansiedade. Entre os sintomas relatados estão sentimentos de inquietação e dificuldades de concentração.
Risco de depressão: As pessoas que utilizam várias redes sociais têm um risco acrescido de entrarem num estado depressivo. Essa é a conclusão de um estudo que identificou como razões, por exemplo, o cyberbullying e ter uma visão distorcida da vida alheia.
Aumento da frustração: Um estudo concluiu que mulheres e homens que passam mais tempo nas redes sociais apresentam índices de felicidade e confiança mais reduzidos. Segundo os investigadores, quando esses utilizadores usam as redes sociais têm tendência em comparar a sua vida com as de outros utilizadores que aparentam ter uma vida repleta de sucesso profissional, relações felizes e uma imagem “perfeita” e, sentem-se, por comparação, frustrados.
Isolamento Social: Quem passa mais tempo nas redes sociais tem o dobro da probabilidade de relatar experiências de isolamento social. De acordo com algumas pesquisas, esse quadro pode envolver sensações como a falta de pertença, envolvimento com os outros e a incapacidade de obter relacionamentos duradouros.
Exposição pública: Tudo o que é colocado na Internet fica eternamente na Internet e poderá ser encontrado mais tarde por empregadores, familiares e amigos. Cada vez mais, o que as pessoas publicam nas redes sociais é utilizado para formar um perfil público da sua pessoa. A esse perfil podem aceder pessoas individuais, com boas ou más intenções, empresas ou qualquer outro tipo de organização. As questões de segurança e seleção de conteúdos tornaram-se altamente importantes para quem usa as redes sociais e devem estar no foco de toda e qualquer utilização da comunicação online. Os cuidados a ter com a exposição pública, como o proteger conversas confidenciais e informações demasiado pessoais, devem ser prioritários porque essa exposição pode afetar negativamente a sua vida pessoal e profissional.
Quebra do bem-estar: Quanto mais tempo as pessoas dedicam ao Facebook, pior se sentem, o que significa uma redução do nível de bem-estar. Esta é a conclusão de uma pesquisa que acompanhou cerca de 80 pessoas durante duas semanas e que, diariamente, recebia cinco mensagens a questionar o seu grau de satisfação com a referida rede social.
Proteja as crianças: As crianças são particularmente vulneráveis às questões de segurança. Limite a publicação de fotos dos seus filhos, das suas rotinas e hábitos diários. Tenha consciência que as suas ações no mundo virtual podem ter graves consequências no mundo real. Proteja as crianças ensinando-as também a ter comportamentos seguros de utilização das redes sociais, de forma a que possam aproveitar o que de melhor elas oferecem, sem sofrer com o seu lado mais negro e perigoso.
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