Um novo estudo revela que estes animais podem detetar o vírus com uma precisão de 94%.
A utilização de cães para detetar a doença pode ser mais rápida e eficaz que os testes PCR ou que os chamados testes rápidos.
A conclusão foi revelada através de um estudo publicado esta segunda-feira, dia 24 de Maio, na revista científica BMJ. Uma equipa de investigadores do Reino Unido concluiu que os cães foram mais rápidos a revelar o resultado do que os testes com zaragatoas e consideravelmente mais precisos do que os testes antigénio (de 58 por cento a 77 por cento).
Segundo o mesmo estudo, as pessoas infetadas com o coronavírus têm um odor distinto, que os cães treinados conseguem detetar de forma precisa. Os animais — que já tinham sido treinados para a deteção de outras doenças em humanos como a diabetes, cancro ou Parkinson) — tiveram a árdua tarefa de cheirar t-shirts e meias de infetados e não infetados. Quando detetavam a presença do vírus, os animais paravam, agitavam a cauda ou sentavam-se e emitiam sons. Em troca, eram recompensados com comida ou com uma bola para brincar. Destaca-se ainda que os cães conseguiram farejar até o odor de pessoas assintomáticas ou com cargas virais baixas.
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