Esta quinta-feira, Zelensky fala no Parlamento Português, à semelhança do que tem feito um pouco por todos os Parlamentos das Democracias liberais Ocidentais.
Zelensky tem demonstrado ter grande capacidade de liderança e de comunicação, estando por isso a ganhar a guerra da comunicação e da informação, e a afirmar-se como um grande estadista mundial.
Com exceção da intervenção no Parlamento Grego, onde cometeu uma profunda “gafe”, ao apresentar um vídeo, em que um descendente de uma família grega, que se encontrava a combater em Mariupol, no Batalhão de Azof, conhecido pelos ideais nazis que professa, teve uma breve intervenção, facto que comprometeu toda a sua mensagem, todas as outras comunicações que efetuou em todos os outros parlamentos, foram excelentes e muito têm contribuído para a causa justa com qua se bate, o direito à soberania da sua jovem nação.
Prevejo que em Portugal, na sua mensagem fale sobre a revolução de Abril, no direito à liberdade, no direito de lutar contra uma autocracia, no direito que todos os povos têm de livremente poderem votar em Democracia, e que tal como nós, os ucranianos também fizeram uma revolução para poderem ser livres, e que essa liberdade com esta invasão ilegal russa será definitivamente banida.
Pena que o PCP se tenha recusado a assistir à intervenção de Zelensky, que tal como o PCP lutou contra uma autocracia de extrema-direita no seu país, recusando-se a perceber que a URSS acabou e que Putin aboliu o comunismo na Rússia.
Nuno Pereira da Silva
Coronel na Reforma
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