Desporto Geral

Viva Portugal, uma nação 

A final da Liga das Nações de 2025 será lembrada como um momento épico de superação, emoção e talento. Portugal, após estar duas vezes em desvantagem, conquistou a Liga das Nações ao vencer a Espanha nos penaltis por 5 a 3, após empate de 2 a 2 no tempo regulamentar e prolongamento. 

Uma final dramática e cheia de reviravoltas

A partida, disputada na Allianz Arena em Munique, começou com desvantagem para Portugal. Aos 15 minutos, Zubimendi colocou a Espanha na frente. A reação portuguesa não demorou: Nuno Mendes, com um potente remate de fora da área, empatou o jogo aos 25 minutos. Aos 60 minutos, Mikel Oyarzabal recolocou os espanhóis na liderança. Novamente, Nuno Mendes foi decisivo, desta vez com uma assistência precisa para Cristiano Ronaldo, que igualou o marcador aos 75 minutos. 

O jogo seguiu para prolongamento e, sem mais golos, decidiu-se nos penaltis. 

Nuno Mendes, herói da noite

Nuno Mendes foi, sem dúvida, o homem da final. Além de marcar um golo e fazer uma assistência, o lateral-esquerdo teve uma performance defensiva impecável, anulando as investidas de Lamine Yamal e Nico Williams. A sua exibição foi naturalmente reconhecida com o prémio de Melhor Jogador da Final Four. 

Ronaldo, emoção e liderança

Cristiano Ronaldo, aos 40 anos, voltou a ser decisivo. Após marcar o golo do empate, emocionou-se com a conquista, chorando ao levantar o troféu. Este título representa o terceiro grande troféu de Ronaldo com a seleção, consolidando ainda mais sua lenda no futebol mundial. 

Martínez, serenidade e estratégia

Roberto Martínez, o treinador da seleção portuguesa, demonstrou calma e confiança durante toda o competição. A sua gestão tática e emocional foi fundamental para a conquista. Após o jogo, destacou a importância da união e do trabalho coletivo, reforçando o espírito da equipa que levou Portugal ao título.

Diogo Costa, segurança nos momentos decisivos

O guarda-redes Diogo Costa teve uma atuação sólida durante a partida e brilhou na decisão por penaltis. Defendeu  a o penalti de Álvaro Morata, dando a Portugal a vantagem necessária para conquistar o título.

Com esta vitória, Portugal torna-se na primeira seleção a conquistar duas vezes a Liga das Nações, consolidando sua posição como uma das potências do futebol europeu. 

A celebração em Munique foi um reflexo da paixão e da união de uma nação que vive intensamente o futebol.