Trump referiu ontem, que vai exigir que todas as nações que pertencem à NATO, vão ter de despender 5% do seu PIB em Defesa, em vez dos atuai 2%.
Trump ainda referiu que maiores interessados na Organização são os Europeus, pelo que estes tinham de fazer um esforço suplementar, e investir nas suas Forças Armadas 1% acima dos 4%, que ele considera o mínimo que umas Forças Armadas operacionais, devem investir, quando não estão a ser ameaçadas diretamente., o que não é o caso da europa, onde desde há três anos grassa uma guerra .
Esta exigência de Trump tem de ser levada a sério e a resposta , nos caso dos países que pertencem à UE, deve ser dada integradamente, se queremos que a UE seja um ator político do Sistema Internacional, ou seja os 5% devem seu um objetivo de investimento da UE, e não dos Estados de “per si”. A UE deve assumir uma dupla missão, a de ser o braço armado europeu da NATO, e simultaneamente ter alguma autonomia estratégica, para poder efetuar missões onde a NATO não tenha interesse em atuar.
Neste sentido a Comissão Europeia, deve ser mandatada pelo Conselho e pelo Parlamento Europeu, extraordinariamente, dado não haver tempo para mudar o Tratado de Lisboa, para ser o “pivot” desse investimento coletivo em defesa, ou seja tem de, através da Agência Europeia de Defesa, EDA, adquirir as Capacidades Comuns Identificadas como essenciais para a Instituição poder ter uma Capacidade Autónoma de Defesa, nomeadamente capacidades: de Comando e Controlo; Antiaéreas; Air-to-air-refueling; Transporte Estratégico; Navegação, e Espaciais, Capacidades que nenhum Estado-membro tem capacidades financeiras para adquirir sozinho.
No sentido de adquirir as capacidades supra designadas, a Comissão tem, em conjugação com a EDA, de imediatamente elaborar, e posteriormente, executar um plano, para que no próximo quadriénio, as atuais indústrias de defesa existentes nos diversos estados-membros da UE, consigam produzir os meios comuns supracitados, necessários em quantidade e qualidade, capacidades comuns que podem vir a ser utilizadas pela NATO, ou pela UE.
Para capacitar e desenvolver as indústrias de defesa europeias, a UE terá que recorrer a um empréstimos bancário, e mutualizá-lo, ou seja, tem de constituir um fundo específico para a reindustrialização das Indústrias de Defesa Europeias.
Os Estados-membros por sua vez, devem adquirir os seus meios próprios, sempre através da EDA, por forma a que a agência consiga melhores condições em termos de custo unitário, por as efetuar numa maior escala, e deve verificar se essas aquisições não são duplicadas, ou seja, tem de zelar pela eficiência da UE, como um todo. Neste sentido estas novas aquisições, quer as comuns, quer a dos estados-membros, também devem ser adquiridas por um fundo do tipo do atual PRR, fundo este que juntamente com o fundo para a reindustrialização, deve integradamente cumprir as exigências de Trump.
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