Leões levaram a melhor num jogo empolgante, onde a emoção durou até ao fim. As águias apostaram tudo o que podiam para virar a eliminatória, mas não foi suficiente, pois a eficácia no último terço do ataque voltou a ser perdulária.
O Sporting teve de sofrer, com ligeira vantagem trazida da primeira mão, pois o Benfica mostrou uma força e objetividade que pouco se tem visto nesta época.
O Benfica empurrou o Sporting para a sua área praticamente durante todo o jogo e talvez fosse justo sair com outro resultado no primeiro tempo, ao rematar uma bola à trave e assistir a uma boa exibição de Franco Israel na baliza dos Leões.
Ruben Amorim mexeu na equipa ao intervalo e surpreendeu o Benfica nos instantes iniciais do segundo tempo, inaugurou o marcador com uma assistência espetacular do mágico da equipa, Gyokeres.
O Benfica reage e empata pela cabeça do capitão Otamendi, só que, ainda se festejava o empate e Paulinho voltou a dar vantagem ao Sporting.
O Benfica que sentiu o golpe que abalou a estrutura da equipa, recompôs-se e por intermédio de Rafa, volta a empatar a partida.
A partir daí o Sporting passou a jogar encostado à sua defensiva, tal era a intensidade dos benfiquistas na procura da vantagem que daria direito a prolongamento, mas a finalização voltou a pecar e a insistência de Di Maria nos dribles que toda a gente sabiam que iam acontecer, naturalmente não produziu o efeito desejado bem como a constante procura da falta, que os árbitros já ignoram, mesmo por vezes injustamente, é um pouco a velha história de Pedro e do Lobo.
Parabéns ao primeiro finalista do Jamor, que agora terá que aguardar pelo desfecho entre o Porto e o Guimarães.
Texto e fotografias de Carlos Sousa/ KPhoto
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