Geral Música

SER até ao fim “Chaga”

Mais uma noite de Quartas Perfeitas e desta feita foi a vez dos SER pisarem o palco e, no que a mim me toca confesso que desconhecia a banda, foi uma enorme e agradável surpresa.

É bom ser surpreendido pelo nível de espetáculo apresentado pelos SER, o cuidado cénico, o guarda-roupa, os excelentes executantes e entrosamento perfeito entre todos… e depois, desculpem os restantes, aquele “Vozeirão” da Anita Nobre a encher o auditório da Casa da Música, pleno de potência e colocação.

Os SER juntaram-se em 2017 com Anita Nobre (Voz) e Cesar Mendes (Baixo). Depois juntam à formação Ricardo Galrão (Guitarra) e João Nuno Barros (Bateria) e assim ficou pronta a “poção” para tentar novas aventuras.

2018 é o ano da estreia em grandes palcos e fazem um concerto memorável nas Festas do Mar em Cascais.

No ano seguinte, lançam o primeiro álbum “Valsa de Curto Pé” assumindo de forma clara que fazem parte do rock português.

Em 2023 aparece o segundo trabalho intitulado “Metamorfose” com consolidação do posicionamento pretendido.

Foram esses dois álbuns que o público e amigos de Mafra poderam conhecer ou recordar no concerto das Quartas Perfeitas.

Para o final estava guardado um momento especial, depois de um concerto inteiro apenas com originais da banda, foi momento de prestar homenagem a um grande amigo como referiu Anita, o recém falecido Elísio Donas, teclista e membro fundador dos Ornatos Violeta, banda que constitui influência marcante dos SER.

O tema escolhido para este grande encerramento foi “Chaga”, e antes das luzes se apagarem, aquele “Vozeirão” voltou a encher a sala na companhia dos grandes executantes que são os SER.

Texto e fotografias de Carlos Sousa/KPhoto

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