Gostando ou não de Charlie Kirk, ativista pró-Trump recentemente assassinado no Utah, não deixo de ficar consternado com a sua morte. Ninguém deve morrer por defender as suas ideias, mesmo que delas não gostemos.
Ele era um jovem que debatia fundamentalmente com outros jovens universitários, que se preparavam para com ele debater após as suas sessões de esclarecimento político, e não se furtava a dialogar com ninguém, quase como que num jogo de xadrez com múltiplos jogadores.
Em muitas coisas não concordava com ele, mas noutras não se afastava muito das posições da Santa Igreja Católica Apostólica Romana, pelo que nelas não me era difícil reconhecer afinidade.
Não posso no entanto concordar com o aproveitamento político que Trump está a fazer deste caso, nem da pressão que está a fazer perante o sistema judiciário do Estado do Utah, para que apanhe a pena de morte, nem que casos semelhantes sejam pretexto para afirmar a sua autoridade, que se está cada vez mais parecendo com um estado autocrático.
Nuno Pereira da Silva
Coronel na Reforma

Adicionar comentário