O Natal, tradicionalmente conjuga-se com paz e celebração, no entanto, este sentimento confronta-se de maneira inegável com a cruel realidade da guerra em diversas partes do mundo.
Enquanto muitos de nós vão desfrutar, com mais ou menos conforto, das festividades calorosas e trocas de presentes, há lugares no mundo onde a alegria natalícia é substituída pelo som ensurdecedor e a destruição de conflitos armados.
As luzes brilhantes das decorações de Natal contrastam com as sombrias zonas de guerra, onde as famílias enfrentam a dura escolha entre fugir para a segurança deixando uma vida para trás ou resistir ao ambiente hostil do conflito, independentemente do lado onde está a razão.
Neste confronto entre o espírito natalino e a brutalidade da guerra, somos alertados para fragilidade da paz e para a importância de procurar soluções diplomáticas.
Se olharmos para o Natal, nessa perspectiva, transformaremos a época, não apenas numa celebração, mas também num apelo à solidariedade global, recordando que, enquanto alguns festejam, outros enfrentam um Natal marcado pela tragédia e pela perda.
Se esta dualidade inspirar ações que procurem um mundo onde o Natal seja verdadeiramente uma época de paz para todos, então poderemos talvez ambicionar poder desejar “Feliz Natal”.
Texto e imagem de Carlos Sousa/ KPhoto
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