A Casa da Cultura da Ericeira recebe o espetáculo “PENUMBRA/ o que se passa na cabeça de um poeta” nos dias 31 de maio e 1 de junho às 21:30.
Como é olhar para o mundo a partir da cabeça de um poeta? Esta é a proposta do grupo de 24 adolescentes do Colectivo A TRIBO. “Este grupo quer trazer esperança, quer que o público sinta que, mesmo num dia mau, vai aparecer qualquer coisa que nos indica o caminho. Quando está tudo às escuras e vemos uma luz a piscar ou quando acendemos uma luz para conseguirmos ver, o que é que isso significa para nós? Ou quando desligamos a luz porque não queremos ver… E que coisas são estas que nos guiam?”, explica Daniela Simões, a mentora do Colectivo a TRIBO.
Este é o segundo espetáculo que a TRIBO estreia este ano e, à semelhança do que acontece com os outros grupos deste coletivo de teatro comunitário, foi co-criado ao longo dos últimos oito meses por todas as pessoas que compõe o grupo. “Nos nossos encontros semanais, estas pessoas refletiram, sentiram no corpo, criaram movimentos, dinâmicas, textos e um espírito de coesão que deu origem ao PENUMBRA”, refere Daniela Simões e acrescenta: “é interessante que o espetáculo reflete a individualidade e o todo e, mais que isso, pode ser um espelho para quem assiste”. A mentora da TRIBO deixa o convite: “Existe teatro em Mafra e há muitas formas de o apoiar. A maior, melhor e mais significativa é ir, de facto, ao teatro. Venham!”
O bilhete para assistir ao “PENUMBRA/ o que se passa na cabeça de um poeta” da TRIBO, custa o donativo de 8€ e basta reservar através do email geral@colectivoatribo.pt ou do número de telemóvel 910672458.
Sinopse do “PENUMBRA/ o que se passa na cabeça de um poeta”
É um espetáculo-poema sobre pensamentos, luz, caminhos e palavras.
Esta história é sobre as coisas que acontecem dentro da cabeça de um poeta. Um poeta que olha para o mundo a partir de um ponto de vista irrepetível – o seu. Um homem-poeta que observa, e por isso escreve, sobre aquilo que sente quando olha para o mundo, e para si.
Um poeta-faroleiro que sabe que há luzes em muitos lugares e de muitos tamanhos diferentes.
(Uma luz que não pode ser interrompida.)
Esta história começa no mar.
Aquilo que o mar vê quando olha para a terra, é diferente daquilo que a terra vê quando olha para o mar.
Os barquinhos, que estão no mar, precisam de direções.
Há um farol-poeta que espreita por cima da neblina.
Ele ilumina sempre qualquer coisa: a estrada, a vida, os pés do poeta e as palavras.
Agenda de 2025 da TRIBO
O Colectivo A TRIBO volta a estar na Casa de Cultura Jaime Lobo e Silva no dia 14 de junho às 21:30 e dia 15 às 16:30 e 21:30, desta vez com o espetáculo “ÚTERO-TEATRO”. O último espetáculo a subir ao palco esta temporada é “LIVROS EM CONSTRUÇÃO”, do mais recente grupo da TRIBO, no Milharado, que acontece no Auditório do Parque Urbano da Póvoa da Galega dia 21 de junho às 21:30 e dia 22 às 16:30.
Com estreia prevista para o final deste ano há também um documentário sobre o processo criativo do Colectivo A TRIBO. Desde 2013, já passaram pelo único grupo de teatro comunitário de Mafra centenas de pessoas dos 7 aos 80 anos. No ano do seu 12.º aniversário, A TRIBO alcança as 36 criações originais, das quais 32 são espetáculos de teatro e quatro são documentários.
Para mais informações, por favor contacte:
Andreia Félix | 919100210 | afelix@andreiafelix.com
Contactos Colectivo A TRIBO
Daniela Simões – 910 672 458 | geral@colectivoatribo.pt
Instagram: https://www.instagram.com/colectivo_a_tribo/
Facebook: https://www.facebook.com/colectivoatribo

Adicionar comentário