Festas & Romarias Geral

“Os Unidos” há 50 anos em Santo Isidoro

Comemorou-se este fim-de-semana o Cinquentenário do GDRC “Os Unidos” de Santo Isidoro.

As comemorações tiveram início na passada 6ª feira com a realização da Gala Comemorativa, evento reservado aos sócios da colectividade. No sábado, dia em que estivemos presentes, foi o dia de partilhar o aniversário com toda a população de Santo Isidoro.

No final da década de sessenta, um grupo de amigos da aldeia junta-se e decide procurar um espaço onde as pessoas pudessem passar os seus tempos livres e divertirem-se em ambiente saudável, esta foi a génese desta coletividade.

A oficialização da Coletividade acontece em Setembro de 1980, passando então a designar-se por Grupo Desportivo Recreativo e Cultural Os Unidos de Santo Isidoro.

Sábado foi dia de festejar este já longo percurso com a população, a festa começou a meio da tarde com a abertura das tasquinhas de petiscos e bebidas, com destaque, em minha opinião, para a deliciosa sopa de javali. Nestas tasquinhas participaram as colectividades de Monte Godel, Monte Bom e Lagoa.

Ao nível musical, os primeiros a entrar em cena foram os inigualáveis Projecto Bug com a sua desconcertante “mistura” musical, desta vez num modelo de actuação fora de palco, no espaço da restauração, deambulando por entre as mesas e interagindo com os presentes.

Um pouco mais tarde e já num dos palcos montados no recinto desportivo, a Banda XL inicia o espaço de baile em ambiente bem disposto e sempre muito interativo com o público. Esta primeira parte dos XL dura até cerca das 23 horas, altura em que acontece o concerto cabeça de cartaz deste dia de aniversário.

Estava na hora de Emanuel Moura, o fadista e humorista português natural de Alcobaça, comunicador nato com um sentido de humor muito especial, por vezes irreverente e quase sempre malicioso. Durante cerca de uma hora foi interagindo com o público presente, “apanhando” cada dica dada por este, para dar seguimento ao próximo momento, sempre com letras “temperadas” com “picante e língua afiada”.

Texto e fotografias de Carlos Sousa/ KPhoto