A rendição dos militares de Azovstal em Mariupol, e o posterior tratamento a que estão a ser sujeitos, sendo-lhes negado o tratamento como Prisioneiros de Guerra, assim como o julgamento efetuado na alegada república de Donetsk, em que foram condenados à morte dois cidadãos britânicos e um marroquino, que combatiam integrados nas Forças Armadas Ucranianas, por terem sido ilegalmente considerados mercenários, servem de motivação aos militares a combater em Severodonetsk, a maior parte deles da Legião Estrangeira e que se voluntariaram para combater com as Forças Armadas Ucranianas, para lutarem até á morte, pois sabem que se forem presos, por se renderem, provavelmente morrerão também depois de torturados, humilhados e sujeitos a julgamentos de fachada, numa total afronta ao direito humanitário, consagrado nas Convenções de Genebra.
Nuno Pereira da Silva
Coronel na Reforma
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