Pelo desdobrar do primeiro-ministro em comícios por este país fora, é sinal que António Costa está a antever dificuldades na aprovação do Orçamento de Estado para 2022, pelo que já está em plena campanha para umas legislativas, e não numa campanha autárquica, convencido que se houver eleições legislativas a seguir às autárquicas, que as ganha com maioria absoluta, se ganhar as autárquicas como espera.
Este cheiro a eleições nota-se também, no alvoroçar dos futuros líderes da direita, ansiosos pelo poder, sem se desgastarem com uma grande travessia do deserto na oposição.
Por sua vez o PCP parece estar a ver-se em dificuldades em manter, ou reconquistar algumas Câmaras emblemáticas, na área metropolitana de Lisboa, pois o PS parece estar a tudo fazer para o não permitir, o que não deixará alternativas a Jerónimo de Sousa, cuja aliança tática com o PS está a expurgar o partido dos seus tradicionais apoiantes e eleitores, que fogem para o PS ou para o BE, por não sentirem qe este os represente.
As eleições autárquicas, parece estarem a ser um balão de ensaio, para umas legislativas antecipadas.
Nuno Pereira da Silva
Coronel de Infantaria na Reserva
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