Geral Opinião

O Futebol, o Holiganismo e o Antisionismo

Foto: G1

O futebol é um jogo popular, um herdeiro dos espetáculos de circo da antiga Roma, que os Imperadores mandavam celebrar, quando queriam aumentar os seus níveis de popularidade.

O futebol moderno é um misto de espetáculo, desporto, de negócio , cujas competições exacerbam paixões, rivalidades, ódios ao outro que é diferente e, consequentemente de racismo.

O ataque aos adeptos do clube de Tel Aviv em Amesterdão, pode ser considerado um ato normal de Holiganismo, uma consequência dos ataques de Israel em Gaza, ou um misto das duas opções apresentadas.

O futebol e o amor a um clube, é algo de irracional, mas que, para a maioria dos adeptos de determinado clube é um factor identitário, um sentimento de pertença a uma comunidade, qual restício tribal, dado que normalmente o clube a que pertencem é representativo da terra, ou da região em que nasceram.

O facto dos clubes das diversas terras, disputarem determinado troféu, e dos seus adeptos os apoiarem, é uma forma de escape libertadora de emoções, que se bem gerido é na maioria dos casos saudável, no entanto se levado ao extremo, e fora do campo, pode ser gerador de violência, só pela violência, ou seja, algo de reprovável, pois o confronto deveria ficar no campo, e na luta leal dos seus representante, os jogadores, encarregados de se digladiarem, competindo por eles.

O facto do clube de Israel ter vindo jogar a Amesterdão, numa altura em que Israel está massacrando diariamente, os seus vizinhos, principalmente os Palestinianos, potenciou este Holiganismo boçal, pois na sequência das ações Israelitas em Gaza, a causa Palestiniana granjeou muitas simpatias na Europa.

Nuno Pereira da Silva
Coronel na Reforma

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