Geral Opinião

Notas a propósito da equipa portuguesa de Dressage

Foto: A Bola

A participação da equipa de Portugal na equipa de Dressage, pela primeira vez nas Olimpíadas de Paris, no seu computo geral foi positiva, malgrado termos ficado fora da final por dois lugares.

Nāo passámos a eliminatória porque o belíssimo cavalo, Luso Warmblood, ou Português de Desporto, Hit plus, montado por Maria Caetano, a parelha âncora da equipa, resolveu parar para defecar no meio dum exercício, tendo nesse exercício sido muito penalizado, e malgrado todas as outras classificações nos outros exercícios ter sido boa e muito boa, a média não chegou ao desejável.

Em minha opinião, o cavalo parou no meio do exercício, porque ora está na moda parar o cavalo quando este começa a defecar, quando no treino diário, pelo que o cavalo parou por a isso estar habituado.

A jovem cavaleira Rita Ralão Duarte, montado num belo cavalo lusitano, esteve muito bem na generalidade com um cavalo filho do Rubi, de seu nome Irão, da Ruby team, foi excelente, sendo difícil fazer melhor com um cavalo barroco como o nosso, com andamentos menos alargados e exuberantes nas extensões dos seus andamentos naturais, ao contrário do cavalo de Maria Caetano, um híbrido nacional criado por Vasco Freire.

O outro concorrente da equipa, António Moreira, a trabalhar fora de Portugal, que nunca tinha visto em provas e que vinha com grandes perspectivas, porque tudo o que vem do exterior, o Português tem a mania que é melhor do que temos internamente, teve uma classificação satisfatória, o cavalo, era cumpridor, mas pouco mais , ou seja embora não criado em Portugal,  era de muito pior qualidade, pelo que tenho que dar os parabéns à criação nacional.

Nuno Pereira da Silva

Coronel na Reforma