Portugal ficou de repente triste e taciturno, por não termos passado dos oitavos de final do Campeonato da Europa de futebol.
Foi pena, mas no desporto à que saber ganhar e perder com desportivismo, com “fair play“, não é o fim do mundo, é preciso que nos saibamos erguer e traçar novos objetivos, quer desportivos, quer económicos, quer políticos, quer sanitários, enfim organizarmo-nos para ganhar como país.
O Planeamento e a organização são os nossos calcanhares de Aquiles, os pontos onde temos que nos concentrar para vencer.
Se a corrupção é importante combater, de forma integrada e holística, os outros dois fatores perseguem-nos desde os tempos dos Romanos, onde ao que consta éramos conhecidos por um povo que não se governava, nem deixava governar.
É algo intemporal, o diagnóstico está feito, não é preciso nenhuma auditoria nem nenhum relatório externo que nos indique o que está mal, e onde temos de intervir para melhorar.
Nuno Pereira da Silva
Coronel de Infantaria na Reserva
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