Uma das maiores lendas da história do Benfica e da Seleção Nacional, morreu esta madrugada, dia 10 de Agosto, aos 63 anos.
“Um dos grandes e eternos nomes da Mística do Sport Lisboa e Benfica, ingressou no Clube aos 15 anos e representou-o, primeiro como jogador, durante 13 épocas (1974-1984 e 1987-1990), e depois, durante largos anos, como elemento técnico ligado ao futebol.
Natural do Barreiro, onde nasceu no dia 10 de fevereiro de 1959, Fernando Chalana vestiu oficialmente o Manto Sagrado pela primeira vez no dia 7 de março de 1976, com apenas 17 anos e 25 dias. Até àquela data, nunca ninguém tão jovem havia atuado na 1.ª Divisão portuguesa.
Neste momento de luto, a bandeira do Sport Lisboa e Benfica está a meia-haste no Estádio da Luz e no Benfica Campus”, pode ler-se no comunicado publicado pelo Benfica, onde divulga a triste notícia.
O “pequeno génio“, como é conhecido no mundo do futebol, estreou-se pela equipa principal dos encarnados a 7 de março de 1976, com apenas 17 anos e 25 dias, na altura o mais jovem a estrear-se na I divisão. Com a camisola do Benfica, o avançado conquistou, entre outros títulos, seis campeonatos e três Taças de Portugal.
Chalana jogou dez anos no Benfica antes de rumar ao Bordéus por duas épocas para ser o primeiro português a ter uma carreira internacional, onde ganhou duas vezes o campeonato francês e uma Taça de França. Voltou à Luz, e de seguida, vestiu a camisola do Belenenses e do Estrela da Amadora.
Enveredou depois por uma carreira de treinador, tendo começado como treinador-adjunto nos escalões de formação do Benfica e conquistado o campeonato na época 1999/2000.
Passou ainda pelo Oriental e Paços de Ferreira e foi adjunto da equipa principal do Benfica, nomeadamente de Jesualdo Ferreira, Camacho, Fernando Santos e Quique Flores, tendo colocado um ponto final na carreira como treinador em 2008.
Como consequência do despedimento de Jesualdo Ferreira em novembro de 2002, Chalana assumiu por uma partida (Benfica 3-0 SC Braga) o cargo de treinador principal do Benfica. Para além da vitória por 3-0 obtido no jogo que liderou, também teve o mérito de apostar no jogador Miguel como lateral direito, posição em que se viria a estabelecer, inclusivamente, ao serviço da seleção nacional.
Mais tarde, na época de 2008, Chalana voltou a assumir as rédeas depois de José António Camacho demitir-se do clube de Lisboa. Na sua primeira meia época acabou o campeonato em quarto lugar.
A Federação Portuguesa de Futebol (FPF) decretou um minuto de silêncio em todos os jogos por si organizados até segunda-feira em memória de Fernando Chalana.
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