Estamos a entrar num exagero, o Ministério da Defesa Nacional, elaborou um documento e distribuiu aos três Ramos das Forças Armadas, tendo em vista adequar a linguagem constante em todos os futuros documentos oficiais, por forma a serem inclusivos, ou seja não discriminatórios em relação ao género.
Nada contra, as questões da igualdade de género, no entanto, o documento refere explicitamente, que se evite a utilização das palavras masculinas, substantivos genéricos, que na língua de Camões, abrangem as pessoas dos dois géneros, ou como era antigamente, dos dois sexos.
Fiquei baralhado pois parece-me, que vamos precisar de estabelecer um novo acordo ortográfico, quando ainda não assimilámos o último.
Não arranjo justificação plausível, para esta diretiva atentatória das regras do português, por parte do Ministro., a não ser que este queira fiar na história Pátria, como o protagonista duma nova versão, dum novo acordo ortográfico.
Em caso de nova revisão do atual acordo ortográfico, proponho que, para além de se reverem todos os substantivos, que se arranje um novo pronome pessoal neutro, como no Inglês, mas no nosso caso que não seja só para a terceira pessoa do singular.
Penso que, como diria o diácono Remédios, não habianexexidade.
Nuno Pereira da Silva
Coronel Infantaria na Reserva
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