Sábado o Parque Urbano da Póvoa da Galega acolheu com alegria a edição do Milharado Sem Fronteiras, um festival multicultural que celebrou a diversidade, aproximou comunidades e transformou o espaço num vibrante encontro de culturas.
O recinto animou-se com sons, sabores e sorrisos saltando de um lugar para outro.
Gastronomia com doçaria internacional, vinhos e pratos típicos, Brasil, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe, Índia, Moldávia, Ucrânia permitiram não só saborear, mas conhecer e conversar.
No palco, as tradições ganharam voz, capoeira do Brasil, mornas de Cabo Verde, danças da Índia e São Tomé e Príncipe. Infelizmente não podemos presenciar a participação portuguesa, moldava e ucraniana, mas por certo tiveram ao mesmo nível das atuações que presenciamos.
A cada atuação, o público era transportado para outros horizontes com videos introdutórios dos países participantes.
O ambiente foi de festa, mas sobretudo de partilha: artesanato em stands, encontros inesperados entre nacionalidades e gerações, tudo emoldurado por um palco comunitário onde as “fronteiras” não eram muros, mas ligações.
O Parque Urbano, já reconhecido como espaço de lazer e convívio no concelho de Mafra — provou que pode também ser palco de encontros globais, de culturas entrelaçadas e identidades bem definidas.
No fim, o balanço ficou claro, o festival não juntou apenas nacionalidades, apresentou-as como vizinhas e companheiras de mesa e reforçou que a cultura e o encontro são gestos simples, mas com poder de transformar.
Para quem esteve lá, fica uma certeza, “Milharado Sem Fronteiras” não é apenas um nome bonito, é real, próximo e contemporâneo e no Parque Urbano da Póvoa da Galega, no concelho de Mafra, ficou a certeza de que esta tarde teve muito valor, porque partilhar é o primeiro passo para unir.
Fotografias e texto de Carlos Sousa/ KPhoto

















































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