UM MIX DE EVOCAÇÂO e “carnaval” de outubro.
Naturalmente que a data histórica do 5 de outubro, é um facto, que se deve enquanto ainda existem documentos estudar e formatar, quer em livros como já o fizemos com duas edições especiais, quer como documentação avulso no museu ou Junta de Freguesia ou serviços camarários onde existe uma secção cultural, com gente capaz e profissional.
Todavia, esta data deve ser comemorada na Ericeira, e porque não estende-la a Mafra e ao Palácio com um grande concerto e até um grande baile , ou e apenas evocada ou lembrada, com os adjectivos que pretenderem como republicanos ou monárquicos.
O povo gosta de carnaval, e criar as roupas do tempo da família real, retiradas do baú ou construídas agora, é um passatempo de prazer salutar. Dá trabalho às modistas e às casas de aluguer de fatiotas da época. Procurar os chapéus , “chapéus há muitos” como diria o Vasco Santana, e é uma verdade, de côco , chapéu alto, palhinhas e por aí fora, será uma questão de gosto…mas uma certeza temos, de ano para ano pode transformar-se este cortejo real numa tradição e numa festa da época (baixa) a realizar anualmente a 5 de outubro e a ser explorada pelo turismo e pela Junta de Freguesia ou CMM.
Assim poderá incentivar uma ceia desse dia com pratos da época, venda em carros alegóricos com bebidas da época e sumos naturais em vias de desaparecimento tais como a bebida à base de pevides a Orchata, as limonadas saloias, as águas de frutos de verão, Champanhe saloio, o aldrabão, capilés, a ginjinha, o abafadinho, o mazagran, o hidromel, o cordial que ativa a circulação do sangue e dá ânimo, vigor às senhoras da sociedade.
A música da época a ser tocada por todo o lado e por vários grupos musicais.
Enfim, pode e deve ser pensado seriamente a evocação ou “chamem-lhe o que quiserem” mas não se perca tempo e avance-se rapidamente com a ideia já para o ano que vem mas a actuar desde já.
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