Mafalda Veiga esteve esta quarta-feira na Casa da Cultura da Ericeira a apresentar o seu novo trabalho “Geografia Particular” num concerto em modo acústico e intimista.
Sala esgotada, não fosse Mafalda Veiga umas das cantoras e compositoras com mais história no nosso panorama musical, que já cá anda desde 1987, aliás de forma bem precoce.
Sobre o seu novo trabalho, partilhou com o público a razão de ser do mesmo. A música tem o poder, para quem a escuta, o de nos transportar para um qualquer lugar, com temperatura, aromas, sensações e gentes. Esse lugar onde a música foi como que a “banda sonora” de alguma coisa única, especial e por certo marcante. Uma espécie de geografia pessoal que é de cada um, com a capacidade de nos guiar, com a precisão de um GPS, entre emoções e memórias.
Viajou entre temas novos e outros bem mais antigos que fazem parte do seu repertório. Podemos ouvir clássicos como “Cada lugar teu” ou temas recentes que fazem parte do seu próximo trabalho como “Madrid ou Pequim”, “Óscar” ou “Geografia Particular”
Um espetáculo agradável com um som bem tratado, apenas com violas e guitarras, e naturalmente a inconfundível voz de Mafalda Veiga.
Uma nota final para a exigência só informada à posteriori por parte da promotora, de aprovação e seleção de imagens que poderíamos apresentar. Como tal, não apresentamos a habitual galeria, selecionando apenas uma fotos das autorizadas.
Texto e fotografia de Carlos Sousa/ KPhoto
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