O teatro está de luto. Jorge Silva Melo foi ator, encenador, dramaturgo, cineasta, tradutor e crítico e um dos maiores nomes do teatro português.
Morreu aos 73 anos, ontem, dia 14 de Março, no Hospital da Luz, em Lisboa, onde estava internado devido a um cancro.
Nascido a 7 de Agosto de 1948 em Angola, mudou-se para a Lisboa com a família no início da adolescência.
Aos 15 anos deu os primeiros passos na carreira e começou a escrever sobre cinema, colaborando no suplemento juvenil do Diário de Lisboa.
Estudou Filologia Românica na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, mas não chegou a completar o curso.
Em 1969 foi para Londres, onde frequentou a London Film School enquanto bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian.
Silva Melo fundou e dirigiu, com Luís Miguel Cintra, o Teatro da Cornucópia (1973-79), e fundou em 1995 a sociedade Artistas Unidos, de que era diretor artístico.
Ao longo da carreira realizou vários filmes, o mais recente (“Sofia Areal: Um Gabinete Anti-Dor“) estreou em 2016. Escreveu também várias peças de teatro, incluindo “Seis Rapazes Três Raparigas“, “António: Um Rapaz de Lisboa“, “O Fim ou Tende Misericórdia de Nós“, “Prometeu“, “Num País Onde Não Querem Defender os Meus Direitos“, “Eu Não Quero Viver“, “Não Sei” (em colaboração com Miguel Borges) e “O Navio dos Negros“. É ainda autor do libreto “Le Château dês Carpathes”.
Fonte: Lusa
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