Geral Opinião

Israel atacou a capital do martirizado Líbano

Foto: Getty Images

Subi os Montes Golã até ao seu cume planáltico, onde nasce o Rio Jordão e se controla Damasco, com um General Israelita que neles tinha combatido e ajudado a conquistar, no início da sua carreira na guerra dos seis dias.

Os Montes Golã são inalienáveis para Israel, e nele existem ainda algumas comunidades árabes como os Drusos, de etnia árabe embora não muçulmanos, que tive oportunidade de ver de longe, pois a viatura militar onde me deslocava não tinha como objetivo mostrar nenhuma comunidade, mas mostrar a mais-valia estratégica da região para Israel, cuja única fonte de água potável é o Rio Jordão, que em conjunto com o Lago de Tiberias, uma grande barragem natural que este enche, abastecem grande parte da população de Israel com água potável.

Dito isto não acho credível, que o grupo terrorista do Hezbollah tenha lançado um míssil sobre a população árabe Drusa, pois esta população é minoritária na região, e como os árabes Libaneses também consideram Israel, que ocupa o seu território ilegalmente, como seu inimigo, pelo que até prova em contrário, e em minha opinião, o ataque em causa, foi uma operação de falsa bandeira, perpetrada por Israel para escalar a guerra contra o Hezbollah, e atacar a capital do Líbano, para continuar a ter o apoio de Biden mesmo não querendo, nem pretendendo acabar com o massacre em Gaza.

Nuno Pereira da Silva
Coronel na Reforma

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Acerca do autor

Nuno Pereira da Silva

Coronel de Infantaria na Reserva

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