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Estreia absoluta de obra sinfónica pedagógica de compositor mafrense pela Banda Sinfónica da PSP – Concerto em Mafra

A obra sinfónica pedagógica “Missão: Mudar o Mundo“, do premiado compositor mafrense Diogo da Costa Ferreira, terá a sua estreia absoluta no Concerto Comemorativo do 157.º Aniversário da Polícia de Segurança Pública, no dia 4 de Julho, pelas 21h30,no Largo General Humberto Delgado (Jardim do Cerco), em Mafra, sendo apresentada publicamente pela Banda Sinfónica da PSP, sob a direcção do Subintendente José Brito. 

 O concerto conta com o apoio da Câmara Municipal de Mafra e da Rádio Antena 2.

 A entrada é gratuita.

 Esta obra surge na sequência da criação do Programa Nacional “Missão: Mudar o Mundo“, parceria estratégica entre o Plano Nacional das Artes (Ministério da Cultura | Ministério da Educação) e a Polícia de Segurança Pública. O Programa Nacional “Missão: Mudar o Mundo” teve como base um processo pedagógico inovador que potenciou o desenvolvimento de dinâmicas de reflexão crítica associadas a metodologias de criação artística participativa em contexto escolar (dos 3 aos 16 anos de idade) e comunitário (com as famílias), daí resultando a criação de uma obra sinfónica didática que pretende promover a reflexão sobre os desafios do presente e do futuro. 

 Este Programa Nacional consistirá, assim, a partir de setembro de 2024, na sistematização e operacionalização de uma estratégia nacional que promova, em todo o território nacional (teatros e salas de concerto), a realização, pela Banda Sinfónica da PSP, de concertos pedagógicos gratuitos, a partir da obra musical criada para o efeito, particularmente dirigidos a crianças, jovens e famílias, procurando-se mobilizar diretamente as escolas e comunidades escolares de todo país, prevendo-se, também, a realização de pequenos concertos/apresentações didáticas de proximidade em escolas.

 Este Programa Nacional foi sistematizado e estruturado pelo compositor, professor e investigador Diogo da Costa Ferreira, tendo sido também da sua responsabilidade a criação, estruturação e desenvolvimento das metodologias, dinâmicas pedagógicas e práticas de criação participativa implementadas no âmbito deste projeto, assumindo-se como coordenador pedagógico e artístico deste programa.

 Com a celebração deste protocolo, as entidades envolvidas (Plano Nacional das Artes e PSP) comprometem-se a exponenciar a divulgação dos concertos da Banda Sinfónica da PSP, fazendo a articulação de concertos didáticos com os diferentes estabelecimentos de ensino, e dando ainda a conhecer a sua agenda à sociedade civil.

Diogo da Costa Ferreira é um premiado compositor português, natural de Mafra, tendo vencido o prestigiado International Composition Award for the Six Historic Organs of Mafra 2021, assim como o Prémio Jovens Criadores 2021 (Música), atribuído por unanimidade pelo Centro Nacional de Cultura. Mais recentemente, foi agraciado no Prémio MUSA 2023.
O compositor estreou até ao presente cinco óperas: em 2018, no Teatro Thalia, sua ópera «Multidão», com encenação de Luís Madureira; em 2020, no Festival OperaFest, a sua ópera «Esta Ítaca que não encontro», com encenação de António Pires; em 2021, em Trás-os-Montes e no Festival Internacional de Teatro do Alentejo, a sua ópera multimédia para o espaço público «Paramos ou Morremos»; em Janeiro de 2024, com a companhia Inestética, a sua ópera-ensaio «És a madrugada pura e sem ruína», com a encenação de Alexandre Lyra Leite; e, em Maio de 2024, no Festival Música Viva 2024, a sua ópera-monodrama “Há que ser rio“, agraciada no Prémio MUSA 2023.

As suas obras musicais têm sido apresentadas nas mais importantes salas nacionais e o seu catálogo inclui música de câmara, música sinfónica, música coral e ópera, sendo as suas obras editadas pelo Centro de Investigação & Informação da Música Portuguesa, do qual é membro.

Tem dedicado a sua investigação e a sua prática artística aos desafios da contemporaneidade, procurando reflectir sobretudo sobre questões ontológicas e éticas. Recentemente, tem-se focado particularmente em problemáticas associadas a questões de saúde mental, de cidadania e de sustentabilidade, entre outras, dedicando-se particularmente à criação de ópera.

É membro do CESEM – Centro de Estudos de Sociologia e Estética Musical.

Fonte: Comunicação & PR – Diogo da Costa Ferreira (Press Release)