Depois de ouvir o governador do Banco de Portugal fiquei ciente de que Portugal não podia estragar o que já conseguiu concretizar, e que por isso não é possível aumentar salários, nem diminuir impostos.
O governador também explicou que os juros dos bancos estão a aumentar sustentadamente e que temos sorte em não nos terem cobrado juros, quando os juros estavam negativos, como noutros estados-membros europeus, esqueceu-se de dizer que, em compensação, começaram e continuam a contar comissões draconianas em todos os serviços que prestam.
Nas estatísticas Portugal está muito bem, com pleno emprego e com muito baixas taxas de incumprimento nos empréstimos, pois os portugueses aprenderam, como ele, com as crises, a poupar e a ter responsabilidade financeira, e pelo facto de terem poupado mais dais os bancos estão com grande liquidez.
Estou esclarecido e estarrecido.
Nuno Pereira da Silva
Coronel na Reforma
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