A Rússia parece estar prestes a conseguir colocar em órbita uma nova arma nuclear com o fim de aniquilar satélites, militares e não só, ou seja, com capacidade de os destruir.
Esta capacidade pode vir a constituir uma ameaça global, pois uma explosão nuclear no espaço para além de destruir vários satélites simultaneamente, no raio de ação da arma, liberta radioatividade, com efeitos radioativos nefastos que se espalharão para a terra numa área considerável.
Em termos militares pode destruir satélites importantes de comunicação, de comando e controlo, de guiamento de mísseis, nucleares e não nucleares, de geo posicionamento, entre outros, provocando simultaneamente um “black out“ aos exércitos mais evoluídos tecnicamente, como o dos EUA e alguns europeus.
Evidentemente que a eventual utilização de uma arma nuclear deste tipo, também afeta as capacidades dos exércitos de quem as lança, e teria como consequência o voltar às guerras dos séculos passados em que tudo se fazia com pombos correio, e com necessidade de tudo voltar a fazer como no passado, pois nem os vulgares computadores funcionariam.
Esta informação foi desclassificada e tornada pública por Biden, numa altura em que é necessário que os Republicanos libertem verbas para ajudar a Ucrânia a vencer a Rússia, o inimigo que se não for humilhado pode, num futuro não muito distante, ter a veleidade de lançar e usar uma arma nuclear deste género.
A ser verdade, pois pode ser “bluff,” como foi o programa da guerra das estrelas de Reagan, que na altura ainda era só um projeto, mas que foi o catalisador do final da guerra-fria, é necessário começar já a trabalhar em capacidades que possam anular os efeitos desta nova arma disruptiva, pois sempre que aparece uma nova arma, mais tarde ou mais cedo aparece sempre um escudo protetor.
Nuno Pereira da Silva
Coronel na Reforma
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