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Epidemia Global, responsabilidade pessoal

O mundo está a braços com uma epidemia que em alguns locais do planeta já atingiu proporções alarmantes. Se numa primeira fase foram muitos os que desvalorizaram este vírus, tecendo comparações a uma gripe comum, já é certo para todos que estamos perante um surto preocupante.

Num mundo cada vez mais ligado, onde as viagens entre continentes se tornaram banais, a propagação de um vírus com as características do covid-19 é galopante. A progressão praticamente diária do vírus tem levado as autoridades de Saúde a nível mundial a tomar medidas que visam a contenção do surto, bem como à sua restrição geográfica.

Já se nota o impacto social, económico e comportamental nas sociedades afetadas, desde espetáculos desportivos sem publico, cancelamento de iniciativas públicas, cidades e vastas áreas sobre quarentena, alterações na interatividade social e o cancelamento de viagens e estadias no estrangeiro.

É certo que cabe às autoridades de Saúde e de Proteção Civil de cada país tomar todas as medidas ao seu alcance para curar os doentes e conter a doença, mas não é menos certo que cabe também a cada cidadão adequar e seguir as orientações dadas pelas autoridades.

Não ir a correr a comprar mais do que necessário, quer seja alimentos, medicamentos ou outros bens. Se todos comprarmos unicamente o que precisamos temos bens para todos. Não ir direto a um hospital ou centro de saúde, ligar antes para a Saúde 24 (808 24 24 24) e seguir as indicações dadas. Lavar com frequências as mãos. Não tossir ou espirrar para o ar. Usar do bom senso antes de se deslocarem para locais com muita gente.

Quando uma sociedade se vê envolvida num combate desta dimensão todos são uma parte importante, sem alarmismos, mas com muita responsabilidade individual. 

 Pedro Fernandes Tomás