Para celebrar o dia da criança da melhor forma, a EB Artur Patrocínio, na Azueira, voltou a organizar a Feira Rural.
Depois de dois anos sem ser realizada, devido à pandemia, a Feira Rural regressou para grande satisfação de todas crianças e de todos os visitantes que por ali passaram. Com o objetivo de mostrar aos mais novos e relembrar os mais velhos, os antigos costumes e de como eram as feiras nos tempos saloios, ao longo da feira foram expostos vários objetos da altura, como máquinas de costura, televisões, candeeiros e candelabros, ferros de engomar, entre outros. Para nos transportar ainda mais para o passado o corpo docente e alguns alunos vestiram-se com trajes tradicionais e recriaram várias tradições como o amassar do pão e a lavagem de roupa à mão.
Ao longo do dia, os mais novos tiveram a oportunidade de usufruir de várias atividades como a sala de karaoke, workshops de hip hop, aulas de karaté, jogos tradicionais, workshops de macramé, pinturas faciais e ainda graças à presença de elementos da GNR, tiveram a oportunidade de entrar e conhecer melhor uma das suas viaturas. A Junta de Freguesia da Azueira ofereceu ainda pipocas e algodão doce como forma de presentear as crianças neste dia tão especial.
Durante o dia, houveram ainda atuações dos grupos do concelho de Mafra: Academia do Bombo da Encarnação, Gradil e Carvoeira e Grupo de Cantares da Freiria.
Ao longo da feira, podíamos encontrar vários artesãos do nosso concelho que expunham o seu trabalho e mostravam às crianças e visitantes a sua arte.
Moinhos do Cabaço
João Carlos Ferreira Alves, levou consigo vários exemplares dos seus moinhos. Quem passasse pela sua banca podia assistir à construção destas peças, tão simbólicas e tradicionais.
Belmira Esteves
Desde as malhas às rendas e até às caixas pintadas à mão, a artesã tinha uma banca repleta de trabalhos da sua autoria, para todos os gostos.
Dona Isabel
Sempre de agulha e linha na mão, a Dona Isabel mostrava aos miúdos e graúdos a arte da costura, bordado e renda.
Caixas com Amor e Arte
José Manuel Lourenço, levou consigo vários exemplares das suas caixas e peças. Verdadeiras obras de arte, as suas caixas embutidas em madeira, escondem segredos e segundo o artesão o maior deles todos é o amor que põe e ada uma delas.
Cantinho do Macramé
Além de expor algumas das suas peças, Raquel Mestrinho deu ainda um workshop aos mais novos. Quem visitasse a sua banca podia admirar o seu talento e ainda aprender um pouco desta técnica.
Pontinhos SM
Como o nome tão bem o indica, esta artesã tinha a sua banca dedicada à arte da costura.
José Fernando da Conceição
Artesão e marceneiro, o Sr. José levou consigo algumas das suas peças em madeira que melhor retratavam os tempos antigos. Desde piões, espadas e escudos até exemplares de objetos mais tradicionais, todas feitas à mão com muito amor.
Chiffon Dolls
Com uma banca dedicada ao macramé, esta artesã tinha peças para todos os gostos.
Daniela Dionísio
Sempre de lápis na mão, Daniela faz retratos e ilustrações a carvão. Quem por ela passasse podia ver as suas obras já finalizadas e assistir à artista a desenhar.
Jorge Barbosa da Silva
“O Pensador” como gosta de ser chamado, pois segundo o próprio, é preciso pensar muito antes de fazer as suas obras, faz peças em madeira. Conhecido pelos seus relógios que de hora em hora tocam os hinos dos variados clubes, que acredita serem únicos em Portugal e talvez na Europa, além de brinquedos, porta chaves, imanes, entre outras, recria também vários locais e símbolos do nosso concelho, como por exemplo a Fonte do Cabo (Ericeira).
A organização deste evento só foi possível graças à união do corpo docente e não docente, dos pais e dos produtores locais que se disponibilizaram e cederam alguns dos seus produtos para que fossem vendidos nas bancas.
Desde bolos caseiros, flores e plantas, hortícolas e frutas, bens alimentares e plásticos, podíamos encontrar de tudo um pouco.
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