A Direção-geral da Saúde recomendou, a partir da passada quarta-feira, dia 1 de Setembro, a toma de uma terceira dose da vacina contra a Covid-19 a todas as pessoas em condições de imunossupressão com mais de 16 anos. Esta recomendação inclui pessoas com VIH, que fizeram transplantes, doentes oncológicos e portadores de outras doenças autoimunes.
Nestes casos a, terceira dose da vacina pode ser administrada três meses após a segunda dose, mediante prescrição do médico assistente.
“Isto não é um reforço. É uma dose adicional de vacina, porque pode ter acontecido que, na altura em que estas pessoas foram vacinadas, não estivessem com o seu sistema imunitário com capacidade de reagir à vacina”, explicou a diretora-geral da Saúde, Graça Freitas, à Agência Lusa, citada pelo “Diário de Notícias”.
Apesar disto, a vacinação extra “deve ser efetuada sob orientação e prescrição do médico assistente”. Os centros de saúde vão estar a vacinar as pessoas nestas condições que, segundo a DGS, serão “certamente menos de 100 mil”.
Quanto aos idosos, Graça Freitas referiu que a indústria farmacêutica ainda não submeteu o respetivo processo de autorização à Agência Europeia do Medicamento (EMA) e a situação ainda está a ser estudada.
O presidente da Associação de Médicos de Saúde Pública, aplaude a decisão da DGS de dar mais uma dose de vacina a quem tem imunossupressão.
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