Os algoritmos de que tanto se fala, quando falamos de a Inteligência Artificial, são no seu início, nada mais nada menos, do que a transposição para linguagem de computador da solução dum problema complexo, em que visualmente o colocamos sobre a forma de fluxograma, ou seja, é a transcrição dum determinado problema em linhas de linguagem de computador, com rotinas e sub-rotinas.
Quando falamos de algoritmos a propósito da Inteligência Artificial a grande novidade é que, o algoritmo inicial, elaborado por um programador, foi escrito em linguagem computacional de forma a que o algoritmo por si próprio estabeleça, duma forma autónoma novos algoritmos, para resolver os novos problemas, que entretanto vão surgindo, dispensando o programador.
O algoritmo inicial consegue relacionar coisas, sem precisar da interferência humana, inicialmente relaciona coisas simples e posteriormente vai conseguindo relacionar coisas cada vez mais complexas, à semelhança dum cérebro humano, a quem no início da sua aprendizagem começa por relacionar coisas simples, e com o tempo vai relacionando coisas cada vez mais complexas, até no limite conseguir estabelecer conceitos novos.
A IA atualmente está na nossa vida em todo o lado, na escrita dum texto, em que automaticamente nos apresenta a palavra completa quando ainda a estamos a começar a escrever, até à escolha do itinerário mais perto, ou mais rápido, para nos deslocarmos para onde queremos ir, num simples sistema GPS dum veículo, em que esta escolhe autonomamente o itinerário, para onde nos queremos deslocar, de acordo com os parâmetros que lhe introduzimos, neste caso o nosso destino final, e se pretendemos ir ou não de autoestrada, apresentando ao condutor as várias soluções de escolha de que dispõe, para os parâmetros que lhe introduzirmos.
Atualmente no domínio da condução, que anteriormente referimos, já há veículos que conduzem autonomamente, decidem o caminho a seguir, e praticamente dispensam o condutor, não fora a legislação ainda o não permitir.
Nuno Pereira da Silva
Coronel na Reforma
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