Geral Opinião

Considerações finais hipismo nos Jogos Olímpicos parte 3

Foto: FEI/ Hippo Foto – Dirk Caremans

Dressage

Os exercícios passaram a ser julgados tendo em atenção o bem-estar animal, pelo que os exercícios e o conjunto, começaram a exigir menos incurvações dos cavalos, a atender mais à souplesse e ao equilíbrio do cavalo, penalizando os cavalos que antigamente estavam em rolkur, contraídos na ganache e a fazer força nas mãos contraindo a maxila.

Os cavalos eram mais pontuados nos andamentos largos, se estivessem equilibrados e reunidos, ou seja, o alargamento vindo da reunião, do rassembler perfeito, o que proporcionava aos cavalos terem trotes e galopes em que as espáduas se poderiam soltar sem se apoiarem na mão dos cavaleiros.

A dressage de competição está a aproximar-se da boa equitação definida e explicada pelos clássicos.

Não obstante, foi apresentada uma extraordinária égua, na final, com cerca de oito anos montada por uma cavaleira polaca, que embora se tenha comportado muito bem, não deveria ter sido permitida a sua apresentação, pelo facto de poder ter comprometido o seu futuro desportivo, pois esta ainda não tem tempo nem estrutura para efetuar uma prova deste nível, e com esta exigência, pelo que proponho que numa próxima revisão de regulamento, seja introduzida um cláusula com a idade mínima a que uma montada se possa apresentar a este nível.

Nuno Pereira da Silva
Coronel na Reforma

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