Afinal é necessário negociar e falar com terroristas, algo que o governo israelita, nunca admitiu sequer pensar em fazer, quanto mais fazer, no sentido de libertar reféns em troca de prisioneiros palestinianos, das cadeias de Israel.
Uma trégua de quatro dias irá começar amanhã, trégua humanitária para se poderem apoiar os civis palestinianos que, estão a sofrer um ataque violentíssimo de que parece terem havido cerca de 15000 mortos, provavelmente o triplo em número de feridos e cerca de 1,7 milhões de deslocados.
A força usada por Israel, que no século XXl, continua a fazer uma guerra cinética violentíssima, malgrado ter munições guiadas para eventuais objetivos militares, demonstra que a vida dos seus semelhantes palestinianos civis, não tem qualquer valor, ou seja, é algo que é uma atitude bárbara e medieval, tal como a guerra de cerco que já dura há cerca de cinco semanas, tal como é a tomada de reféns após o ataque hediondo de 7 de setembro, perpetuado pelo Hamas.
Ter no governo de Israel uma fação que afirma que quer que todos os palestinianos emigrem, talvez para a UE, porque o território de Israel deve só ter judeus, e considerá-los todos de animais, é um ato de genocídio, tal como é igualmente condenável afirmar como Hamas faz, que quer a destruição de Israel, e que por esse facto são classificados por frupo terrorista.
Em minha opinião, Israel tem como objetivo conquistar Gaza e obrigar os palestinianos a emigrar, e de caminho liquidar parte da população civil, para no território eventualmente fazer um resort de luxo sem palestinianos a perturbá-los.
Nuno Pereira da Silva
Coronel na Reforma
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