Geral Opinião

As Jornadas Mundiais da Juventude e o desenrascanço nacional

Agência Ecclesia

Portugal e os portugueses são conhecidos em todo o mundo pela sua grande flexibilidade, vulgo desenrascanço, ou seja, somos adversos ao planeamento, algo caraterístico de outros povos e de outras geografias.

Mesmo com esta caraterística quase genética, conseguimos concretizar, nem que seja à última hora e com custos mais avultados, os objetivos a que nos propomos, como é exemplo as Jornadas Mundias da Juventude, que vão ter início esta semana em Lisboa, e que estou certo que irão der um sucesso.

O problema de se concretizar tudo à última hora, obriga a que se façam contratos por ajuste direto, alguns de duvidosa legalidade e com custos mais elevados, pouco transparentes e passíveis de corrupção, algo que é inerente e impossível de mudar, porque infelizmente a nossa falta de eficiência, ou seja, de organização e de planeamento, faz parte da nossa idiossincrasia, do nosso código genético, enfim, é o nosso fado que nos impede de sair da cepa-torta, mesmo que venham dezenas de PRRs da União Europeia.

Nuno Pereira da Silva
Coronel na Reforma

Acerca do autor

Nuno Pereira da Silva

Coronel de Infantaria na Reserva

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