A tradição de apanha de mexilhão, nas praias ao longo da costa do Município de Mafra, tende a acontecer todos os anos, em especial na Sexta-feira Santa. No entanto, há boas práticas a cumprir para preservar a biodiversidade e limitar os impactes neste ecossistema, a saber.
- Para a apanha do mexilhão, respeite os limites estabelecidos por lei, que são de 3 kg por pessoa/ dia;
- Tente escolher apenas os mexilhões com, pelo menos, cinco centímetros de comprimento;
- Apanhe os bivalves apenas com as mãos sem recorrer a ferramentas, de modo a evitar a remoção de mexilhões menores do que o tamanho permitido. Se precisar, realmente, de usar utensílios, recorra preferencialmente às facas de mariscar;
- Por fim, se, acidentalmente, apanhar mexilhões com menos de cinco centímetros, volte a colocá-los na água ou nas rochas, para que possam continuar o seu ciclo de vida.
Não se esqueça, igualmente, de se informar sobre a agitação marítima do local onde vai apanhar mexilhão.
No âmbito da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, foram definidos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, que constituem uma oportunidade para apoiar um crescimento sustentável, regenerativo e inclusivo, de modo a fazer face, também, à emergência climática e à preservação da biodiversidade. Esta iniciativa tem por base o ODS 12 (Produção e Consumo Sustentáveis) em que se preza, também, o não desperdício alimentar; o ODS 14 (Proteger a Vida Marinha), com o objetivo de garantir os mínimos impactes na biodiversidade marinha; e o ODS 15 (Proteger a Vida na Terra), que visa garantir a sustentabilidade de recursos.
Fonte: CMM
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