De acordo com tudo o que foi dito, e que parece ser verdadeiro, o problema parece ter tido origem em Espanha, e que devido a estarmos ligados com a rede Espanhola, ficámos sem energia. Sabemos também que, parece ser mais barato importar energia do exterior que a produzir internamente, e que a UE pretende que reforçar à interligação de todas as redes de energia europeias, para que haja mais resiliência na rede europeia.
Sabemos também que desde o apagão, estamos a produzir toda a nossa energia em Portugal, e já nos informaram, que por essa razão, a fatura da energia este mês e nos próximos, poderá agravar-se.
Sabemos também que em Espanha, o partido no poder, afirma a pés-juntos, que a causa do apagão não foi um ciberataque, e que a oposição em uníssono afirma não ter dúvidas de que foi, e que desde o início da guerra na Ucrânia, que os russos estão a travar uma guerra híbrida na Europa, em que os ataques Ciber têm sido efetuados amiúde, bem como sabemos que este género de ataques russos, já foram feitos com sucesso nos Países Bálticos, que por esse facto se especializaram em Ciberdefesa, e que nesse domínio são líderes, sendo na Estónia que está sedeado o Centros de Excelência da NATO.
Esperemos saber a verdade, e esperemos que Portugal faça planos de contingência sérios para evitarmos no futuro uma desgraça, pois desde a extinção do Órgão designado por Planeamento Civil de Emergência, a que a esse trabalho se dedicava em exclusividade, e a consequente transferência dessa missão para a Proteção Civil, que este planeamento deixou de ser prioritário, pois a missão principal desse organismo é de a de funcionar como um Comando Operacional em caso de emergência, e não tem meios suficientes para se dedicar à sua missão secundária. Enfim uma reforma falhada.
Nuno Pereira da Silva
Coronel na Reforma
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