Não sou perito na área da saúde mas sou um utente do Serviço Nacional de Saúde, bem como os meus filhos que por limite de idade não podem continuar a usufruir da ADM.
Tenho sido, assim como o resto da família excelentemente bem tratado no SNS, nos serviços a que recorro no Centro de Saúde de Mafra, bem como toda a família, tendo sido eles que após terem mandado fazer exames complementares, nas clínicas da região, completamente suportados pelo SNS, descobriram e trataram alguns dos piores casos que a família, de quando em, tem passado.
É um serviço que funciona, mesmo não tendo médico de família em exclusividade, meta inalcançável e desnecessária qualquer que seja o partido que nos governe.
As escalas das urgências com todas as especialidades médicas em permanência, e preenchidas na totalidade é uma utopia, e só serve para chicana política, pois à semelhança dos hospitais privados tem que se voltar ao sistema de estar de serviço por chamada, com um prazo de atendimento razoável.
As urgências na capital tem que se articular num único local, ou funcionar em rede, uns hospitais com umas especialidades, outros com outras, e nos hospitais de província esta terá de se articular, ou em rede entre hospitais a uma distância em tempo até 40 minutos ou como referi por chamada, pois não pode haver obstetras em quantidade para fazer uma escala em permanência, se num determinado distrito só nascerem, a título de exemplo, dez pessoas por mês.
Não temos nem nunca teremos Quadros Orgânicos a cem por cento, pois não há nem recursos humanos nem financeiros para isso.
Uma coisa tenho a certeza, quando o problema de saúde é grave, ricos e pobres vão para o SNS, que é o serviço que embora a hotelaria seja deficiente, é o mais eficaz.
Nuno Pereira da Silva
Coronel na Reforma
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