Venâncio Mondlane, o líder do Podemos e da contestação aos resultados eleitorais que elegeram Daniel Chapo para a Presidência de Moçambique, é um pastor da Igreja Evangélica, que está exilado na Suécia, país que normalmente acolhe este tipo de exilados políticos, sofrendo por isso, algumas vezes alguns revezes diplomáticos, como foi o caso da dificuldade de entrar na NATO, devido à oposição do governo turco, alegadamente pelo facto deste país acolher e dar proteção, não entregando os elementos curdos do PKK, por eles considerados terroristas e que estes exigiam como condição prévia, para não vetarem a candidatura sueca à NATO.
De acordo com as informações disponíveis a Igreja Evangélica Sueca apoia financeiramente a revolta moçambicana, pois pretende implicitamente mudar o regime de Moçambique, para como todas as igrejas se expandir num território com influência Católica e Islâmica, embora explicitamente só refira que pretende apoiar os valores quase universais e implementar a democracia.
O apoio explícito da Igreja Evangélica a líderes políticos não é novo, pois tem apoiado quer Trump, quer Bolsonaro, nas suas campanhas eleitorais a assumir o poder e a mantê-lo, pelo que não me parece inverosímil que o novo Presidente eleito dos EUA, não apoie, ainda que não de forma explícita, esta revolta em Moçambique liderada pelo Podemos de Venâncio Mondlane, uma vez que Chapo e a Frelimo tenham excelentes relações com a Rússia e com a China.
Há rumores não confirmados, que alguns cartéis de droga paquistaneses e mexicanos também estejam interessados na mexicanização do país, algo que a ser verdade teria como finalidade estabelecer uma plataforma logística importante para o continente asiático e latino americano.
Nuno Pereira da Silva
Coronel na Reforma
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