Cresci com a ideia de algo possível que unia pessoas e países. Em paz, estávamos juntos – União Europeia, no meu tempo C.E.E.
Tanto uma designação como outra nos remete a uma união, mas onde está essa união agora?
Agora que tanto precisávamos de liderança, de visão, onde está? Nada.
Neste momento não são só os bancos, são os bancos, as empresas, as pessoas, tudo no geral
Os bancos já tiveram o seu apoio mas, e as empresas? E as famílias?
As famílias vivem dos seus parcos salários, sem margem para poupanças .
E as empresas? Essas têm uma maior liquidez, mas e apenas recorrente de constantes empréstimos…E com o aperto fiscal e burocrático que é conhecido.
Com as contribuições para a segurança social, pagamento especial por conta, compromissos com empréstimos bancários,seguros, fornecedores, salários, etc. como se pode resolver tudo, e sem produção, sem vendas, e naturalmente sem recebimentos?
Com esta situação do Covid 19 não há espaço para rigidez burocrática e fiscal, a flexibilidade é fundamental para maior recuperação do tecido empresarial e das famílias.
As medidas já apresentadas pelo nosso governo demonstram boa vontade, mas isso só não chega, e todas são difíceis de colocar em funcionamento. As câmaras deveriam ser articuladas com a banca para melhor flexibilidade das soluções governamentais.
Não podemos culpar este ou aquele governo, mas sim a não existência de um plano Europeu único e digno de uma verdadeira união, um “plano marshall Europeu”.
Não podemos como resposta a este caos, responder cada país por si. União precisa-se.
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