Neste conflito no Médio- oriente é a segunda vez que a Presidente da Comissão Europeia, a Raínha Europa, o petit nom que lhe atríbuem em Bruxelas, age como uma alemã, estado-membro que apoia Israel qualquer que seja a ação que cometa, numa clara assunção de mea culpa, pela sua atitude contra os Judeus na II Guerra Mundial, e vem afirmar publicamente que o ataque do Irão a Israel foi injustificado, tendo a primeira sido a de no início do conflito ter ido a Israel apoiá-lo na sua ofensiva generalizada na Faixa de Gaza.
A Raínha Europa não tem esse poder, de acordo com o que está consignado no Tratado de Lisboa, e essa atitude compromete a possibilidade da União Europeia, agir como parte independente e imparcial na possível tentativa de mediar este conflito, evitando assim uma guerra na Zona de Vizinhança próxima e de interesses da UE.
Infelizmente tanto neste conflito, como no da Ucrânia o único Estado do Mundo capaz de desempenhar esse papel parece ser a China, que se vai paulatinamente afirmando como uma Potência Global que privilegia a diplomacia e a utilização do seu Soft Power como elemento de afirmação é consolidação de seu poder como grande Potência.
Nuno Pereira da Silva
Coronel na Reforma
Adicionar comentário