Passei pelo Instituto de Defesa Nacional há uns anos atrás, e percebi que era um local que recebia políticos de segunda ordem, vindos alguns de gabinetes ministeriais de autarquias e inclusive do Parlamento, que se refugiavam no Instituto, como assessores, à espera que o seu partido regressasse ao poder, quase todos eles apareciam de vez em quando no Instituto, e auferiam boas remunerações.
Alguns deles chegaram a secretários de Estado no governo do PS, sendo um deles o ex-Secretário de Estado, Marco Capitão Ferreira, que iniciava os seus passos na área da defesa, que acumulava funções académicas com a assessoria no IDN, onde raramente era avistado.
É por isso que não me espanta que tenha contratado alguém como seu assessor na Secretaria de Estado da Defesa Nacional, e que esse assessor nunca tenha aparecido ao trabalho sem nada realizar e auferindo de uma remuneração elevada.
Nuno Pereira da Silva
Coronel na Reforma
Adicionar comentário