Numa conversa sobre arte com uma grande artista plástica portuguesa, foi abordado o tema da necessidade do caos na arte, para a partir dele se reestruturar um pensamento, um conceito ou para se fazer uma obra de arte.
A necessidade do caos, da destruição total, para a partir dele se reconstruir, se fazer arte, com ética e estética, porque sem ética dificilmente há estética.
Parece-me interessante aplicarmos este conceito de caos, que é a situação internacional em que vivemos, com os diatópicos governantes, de que se destaca Trump, que está a levar a antiga Ordem Internacional à queda, ao colapso e ao caos, para a partir dele se edificar uma nova, só que nessa nova duvido que venha a haver ética, e sem ela não há estética.
Bretton Woods faliu, há um refugio em cripto moedas e ouro, o que se quis acabar com Bretton Woods alegando que os países deviam diversificar as suas reservas com divisas por exemplo
As transações internacionais pagas em dólares estão a ser colocadas em causa.
A ONU e o multilateralismo estão cada vez com menos poder.
Enfim, estamos perto de caos e no direito do mais forte. Enfim, uma verdadeira distopia.
Estamos, pois, à beira do caos e nele talvez se encontre, como na arte, a oportunidade de reconstrução.
Mas temo que, nesta nova ordem que se anuncia, não haja ética, e sem ética, como na arte, não haverá estética.
Nuno Pereira da Silva
Coronel na Reforma












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