A atual Ministra da Defesa, hasteou na janela do seu gabinete uma bandeira do arco-íris, algo que é, em minha opinião, algo muito controverso, pois trata-se dum edifício público em que as bandeiras que se podem e devem hastear são as que constam da legislação, regulamentos e mesmo dos protocolos de Estado, e têm inclusivamente uma ordem protocolar para serem colocadas, não constando neles nem as bandeiras partidárias, nem de ideologias, quaisquer que elas sejam.
Não obstante, não concordar com esta tentativa, não democrática, de impor a ideologia de género, como se duma nova religião dogmática se tratasse, em que não se podem discutir os dogmas, senão a nova inquisição nos tratará como se fossemos criminosos, e nos olhará como se fossemos completamente “démodés”, correndo esse risco em nome da liberdade de expressão, afirmo perentoriamente nesta crónica que discordo completamente desta tentativa de impor esta ou qualquer outro tipo de ideologia, quer seja política, religiosa ou de género.
Eu dos meus filhos quero ser pai e não o progenitor A ou B, ou ter qualquer outra designação que esta falsa modernidade nos quer impor.
Nuno Pereira da Silva
Coronel na Reforma
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