Começou a feira da Golegã, a feira internacional do cavalo lusitano, uma feira com muita mística para todos os aficionados dos cavalos e, para quem nela participa mais ativamente, como os coudeleiros, os atletas nas diversas competições e todos os profissionais ligados ao sector equestre.
Curiosamente a feira da Golegã, conseguiu afirmar-se a nível nacional e internacional, mantendo o seu polo principal, onde decorrem ao longo do dia e da noite as mais emblemáticas atividades equestres, bem como a mostra dos melhores produtos das coudelarias, no tradicional arneiro da feira, no centro da vila, muito melhorado nos últimos anos, embora tenha outras atividades equestres a decorrer noutros polos, noutros locais, ou seja, conseguiu modernizar-se e ampliar-se, mantendo a tradição viva, bem no coração da terra, sem a deslocalizar completamente, como erradamente, em minha opinião, aconteceu na feira nacional da Agricultura em Santarém, bem como no Concelho de Mafra, que habitamos, com a feira da Malveira e as feiras francas de Mafra.
A Golegã é para mim o paradigma da que é possível, integrar a modernidade sem desvirtuar a tradição.
Bem hajam os edis e o povo da Golegã por terem conseguido tal extraordinário feito.
Nuno Pereira da Silva
Coronel de Infantaria na Reserva
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