Após ter começado a campanha eleitoral no Brasil, venho desta forma expressar a minha já fatigada recusa, em perceber a razão de ser do nosso país irmão, estar completamente agrilhoado a duas personagens extremistas e populistas, embora nos antípodas ideológicos, uma da outra, que em nada vão contribuir para um desenvolvimento sustentado do maior país e com maiores recursos naturais da América do Sul.
Com políticos anacrónicos, e no caso de Bolsonaro confundindo por vezes a política com a religião propalada pelos evangélicos, nada poderemos esperar, pois ambos têm vulnerabilidades semelhantes, e telhados de vidro, pois ambos se deixaram ou deixaram os seus mais próximos se corromperem confundindo interesses de Estado com interesses pessoais.
Enfim, baralhar para dar de novo, e o futuro do Brasil vai ter de esperar mais alguns anos para deixar de ser um país em vias de desenvolvimento, para passar a ser um país desenvolvido, e uma potência regional na América do Sul.
Nuno Pereira da Silva
Coronel na Reforma
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