A Cimeira do Clima que está a ter lugar no Egipto, é uma magna reunião promovida pela ONU, com o objetivo de se tomarem medidas concretas que diminuam a aceleração do aquecimento global.
A palavra diminuir é importante na medida em que se nada for feito as espécies animais e vegetais não têm tempo de se habituar ao aquecimento global, pelo que as mutações genéticas que Darwin constatou pela primeira vez, e que descreveu no seu livro sobre a evolução das espécies, que sofrem mutações no sentido em que só as mais aptas sobrevivem, não têm tempo de se concretizar.
Em termos de segurança e defesa, a grande ameaça que podemos antever está relacionada com a migração que esta catástrofe está a provocar, pois existem cerca de 60000 migrantes climáticos, que diariamente fogem das suas áreas de residência em direção ao hemisfério norte, bem como podemos antever a ocorrência de inúmeros conflitos pela disputa de água e de outros recursos naturais, cada vez mais escassos.
Não deixa de ser curioso que durante o período em que está a decorrer a Cimeira do Clima no Egipto, vários jovens portugueses estejam a manifestar-se em defesa do clima na Escola António Arroio e nalgumas Universidades, de que destaco a Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, devido ao facto de nela a Polícia de Choque tenha entrado, numa atitude quase insólita, pois desde os tempos de má memória Salazarentos, a PSP sempre evitou entrar nas Universidades.
Nuno Pereira da Silva
Coronel na Reforma
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