O PAN ficou chocado por ver numa televisão, num programa de grande audiência, um burro num presépio vivo.
A este propósito, referiu que o burro estava desconfortável, num ambiente hostil, em sofrimento, entre outros delírios, ou seja, condenou veementemente, a meu ver a despropósito, o facto de se usarem animais vivos num presépio.
Não consigo perceber, por mais que tente, estas causas que este partido defende, pois parecem-me completamente descabidas, absurdas e fora de propósito.
Os burros como todos os animais merecem-me o maior respeito, dado ser um amante da natureza e dos animais, não consigo perceber, no entanto, este tipo de exageros.
Ainda se se referisse ao desconforto dos bebés nos presépios vivos, percebia mas não condenava, pois a recreação da história mágica do natal, centrada no presépio cristão anualmente, é algo intrínseco à nossa Civilização Ocidental e ao Cristianismo que a informa.
Espero que o burro continue a fazer parte das tradições nos presépios, pois ele faz parte da história do Cristianismo, dado que simboliza que Deus quis vir ao mundo numa família modesta, tendo nascido em condições inóspitas, não transportado em luxuosas carruagens de cavalos, nem nascendo num berço de ouro mas sim, transportado por um pobre burro e, nascendo numa pobre manjedoura.
Não acabem com a magia do natal, nem com o simbolismo que este encerra, nem o transformem num ato político esdrúxulo, para não lhe chamar outro impropério.
Nuno Pereira da Silva
Coronel de Infantaria na Reserva
Adicionar comentário