Paris mostrou-se ao mundo na abertura dos Jogos Olímpicos, onde pela primeira vez uma cidade como um todo foi o cenário da cerimónia inaugural, bem como quase todas as disciplinas olímpicas irão ter como palco a cidade, seus monumentos mais importantes e respetivos jardins.
Macron “suspendeu” a democracia, ou seja, só volta a preocupar-se com uma eventual governação do país após os jogos, ou seja, vai ganhando tempo, por forma a conseguir os seus intentos relativamente ao seu partido continuar a ser a charneira de regime, apostando na dissolução da frente de esquerda, liderada por Mélenchon, cujo cimento que une os vários partidos e fações que a constituem é muito fraco.
Depois dos jogos voltaremos à política francesa extremada em polos opostos, que repercute fidedignamente o sentir do povo, em que mesmo as elites universitárias estão extremadas, não sendo possível, nem na Universidade, analisar qualquer caso prático cientificamente, de que é exemplo o conflito em Israel, pois nem aí há racionalidade para tal, pois os alunos nada conseguem discutir dada a sua doutrinação de base ser diametralmente opostas, algo completamente esdrúxulo na Academia, onde sempre houve liberdade académica, para questionar e discutir.
Nuno Pereira da Silva
Coronel na Reforma
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